Memória Trás os Montes


Há pelo menos três gerações nesta foto. Os que na altura já tinham mais de sessenta e que infelizmente já cá não está nenhum. Os que teriam entre quarenta e sessenta e também infelizmente quase já todos partiram. E os mais pequenos, os das pincha carneiras, que terão todos agora mais de quarenta.
Que gente fabulosa.

15 comentários :

  1. O TEMPO PAROU AO OBSERVAR ESTA FOTOGRAFIA,POR MOMENTOS SINTO QUE ESTOU NO MEIO DELES, MAS SÓ POR MOMENTOS.

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  2. Olá Armando!
    Descobri o seu blogue por acaso . É de louvar a iniciativa em dar a conhecer Trás-os Montes. Eu também procuro fazer algo semelhante com o blogue das Aldeias Históricas de Portugal.

    Mas como Portugal não se resume apenas à beleza existente nestas aldeias, estou a dinamizar uma blogagem colectiva sobre "A aldeia da minha vida" para os dias 9 e 10 de Junho, a propósito das comemorações do dia de Portugal.

    Haverá um prémio para a melhor postagem .
    Venho por este meio convidá-lo a participar para dar a conhecer a sua aldeia ou localidade que entenda merecer divulgação e visibilidade.

    Para participar basta enviar um e- mail e seguir os passos presentes no blogue da aldeiadaminhavida ".

    Conto com a sua participação!

    Um abraço, Susana

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  3. guilherme28 maio, 2009

    uma fotografia lindissima, .gostava que alguem me ajudasse a identificar, a senhora que esta ao lado da tia Teresa da Laura,a que esta' ao lado da Rita, e os miudos .um grande abraco para todos.

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  4. Mário S.28 maio, 2009

    Para eu não estar nesta fotografia, onde andaria? talvez a fartar a chibinha.

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  5. Anonymous30 maio, 2009

    Saúdo Pedome e todos os seus habitantes e descendentes.
    Que saudades eu tenho do Pedome de outrora, da amizade entre vizinhos e dos trabalhos em comunidade, principalmente as malhadas, que despois de um dia de trabalho árduo e um calor intenso, ainda havia vontade de dançar ao som da música do Bajalé do realeijo do Palhinhas.
    Por hoje despeço-me, com um até breve.

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  6. A senhora que está ao lado da Laura é a D. Odette, já falecida,filha do sr. Manuel Pimentel Gomes de Lebução.
    Em baixo, ao lado da Rita,encontra-se a filha da senhora, a Gló,residenta em Coimbra.

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  7. Durante alguns dias quiz comentar mas, sempre absorto num turbilhão de pensamentos, não o cosegui fazer. São, sem dúvida, muitas das minhas memórias, daquelas mais profundas que estão aqui retratadas. A começar pelo local, onde passei inúmeros momentos de meninice e adolescência deitado nessa ladeira que dava acesso ao palheiro. Aqui tive a minha primeira experiência motorizada, que acabaria num enorme trambolhão. Dessa videira comi muitas vezes deliciosos verdelhos. Das pessoas, são no fundo as minhas raízes, os meus ídolos e sobretudo os meus grandes amigos.
    Dos infelizmente já idos guardo um carinho especial e um amor profundo. Dos ainda vivos, a grata satisfação da amizade que nos une. Uma certeza, todos se mantêm vivos e presentes, na mente e no coração.

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  8. Como eu te entendo, Mário. Também eu fiquei parada perante sentimentos tão intensos e contraditórios. Está ali presente parte da minha vida, das amizades, verdadeiras, que fui construindo ao longo dos anos. É, efectivamente, a minha irmã Odette que se encontra ao lado da Laura, e a minha sobrinha Gló, junto da Rita.
    Aos outros, os amigos que já partiram, a nossa homenagem de amor e saudade; por terem sido quem foram, por terem deixado marcas que nos vão acompanhar ao longo dos dias. Por isso e muito mais hão-de ter sempre o nosso respeito e gratidão.

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  9. Queria identificar-me mas, por lapso, não o fiz. Aproveito para dizer ao Mário Sena, acho que já tive oportunidade de o fazer pessoalmente, que foi um dos melhores alunos que tive em Lebução. Um abraço, Mário.

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  10. Graça Gomes04 junho, 2009

    Dizem que não há duas sem três.
    Espero que desta, deixe de ser anónima. Mais um abraço, Mário e Armando.

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  11. Armando sena04 junho, 2009

    Muito obrigado Graça. Retribuo o abraço e acrescento um beijinho. Para mim nunca foi anónima.

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  12. Desde o inicio soube ser a Graça, aliás, só podia ser. Obrigado.
    Um beijo.

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  13. Teresa Sena disse06 junho, 2009

    Essa maravilhosa fotografia foi tirada no dia das bodas de ouro do tio Zé e da tia avó, na altura foi uma grande festa para a época.
    E já agora Armando estavas na barriga da tua mãe.

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  15. Quantos ais, quantos suspiros, canseiras também, por certo, quantos os dias perdidos, as noites tão mal dormidas pelos ossos tão doridos de fadigas.
    Uma mão que embalava, a outra, que mal podendo, cansada, a caldeira retirava, do lume, que de bem cêdo, a comida refogava. Não chores filho, não chores, que nesta madrasta vida de desmesuradas dores terás como garantida a sorte de que a vida, viverás até à morte. Ver-me-às partir então, no meio da tua dor, saberei se sim ou não, valeu a pena o calor de te embalar com esta mão. E de lá, verte-ei, então, já caminhando sozinho, sem te embalar minha mão.

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