O Mosto Trás os Montes

Prazer comparável ou quiçá maior que o beber, só mesmo fazê-lo. Idiota, dirão alguns, tem razão contraporão outros, menos decerto. Mas é assim que o sinto, tem que se viver para se compreender, da poda ao lagar, da pipa até ao copo. Todo ele recheado de caprichos, de pormenores e achaques que ao mínimo contratempo o afectam por completo. É assim o vinho, qualquer coisa o altera e depois é ele que nos altera a nós. Os franceses não usufruindo do nosso clima dizem que a qualidade vem do saber. Nós vamos aprendendo a usufruir desta dádiva. E como dizia o saudoso Zé das Bouças: "Maldita a geada que o tolhe".  Hip hip urra. Um brinde em tempos de mosto.

5 comentários :

  1. Caro Armando,
    que a beleza deste mosto se transforme numa óptima "pinga".
    Pelo trabalho que nele se investe não se pode esperar menos...
    abs

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  2. Este ainda tem ar de doce.
    Um abraço,
    mário

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  3. O mosto tem uma boa aparência, espero que a pinga seja da melhor como noutros tempos, ou será que não ficas-te com os livros? penso que sim, depois quero prová-lo.
    Um abraço

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  4. Eu concordo contigo,tão bom quanto beber é fazer (sim, eu já pisei as uvas há muitos anos, e foi uma sensação que ainda hoje retenho, assim como gosto do mosto).
    Que dê um bom vinho!:))
    beijos,

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  5. Como diz o amigo Doutel Coroado,que seja uma boa pinga, e já agora também fizeram jeropiga para as castanhas que se avizinham?
    Saudações

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