São assim as jarras de flores em Pedome: Gigantes.
Maior, só a sua beleza.
Para quem não conhece, esta é a praça central de Pedome. Ao fundo o forno comunitário, à direita a capela e à esquerda, havia um banco de pedra onde, ao fim da tarde, antes do toque das Trindades, se discutia a "política global", mesmo antes desta ter uma abrangência global.
Mais à noite, nas quentes noites de verão, discutiam-se outras estratégias, faziam-se pactos e contavam-se histórias. É delas feita a nossa história.
Os vasos, esses, mudavam de sítio na noite de São João e grandes confusões que se arranjavam nessas alturas. Tudo acabava no entanto por ter um final feliz.
Armando Sena
..tanta quietude!!!
ResponderEliminarEra inevitável, o êxodo rural removeu toda a atividade na maioria das aldeias do norte de Portugal...
ResponderEliminarLembro-me, isso remonta ao século passado, (sem brincadeira acham que jà somos assim tao velhos ?)
penso que nao, seria melhor dizer : na década de 1990, recordo-me quando nesta praça,
os moradores mais antigos discutiam gestão, da água para regar os jardins, do forno para cozer pão
e assados, da manutenção da capela etc ...
Enquanto os mais jovens joganvam à bola ali ao lado no Souto, quebrando os vidros das janelas dos vizinhos
(agora podemos admitir-lo jà que ha prescrição)
Eram outros tempos da nossa juventude, momentos que desapareceram hoje
uma realidade bem ilustrada nesta foto ,assim por vezes "tudo acabava por nao ter um final feliz"
Saudaçao ao MRP
Está bem mais arranjadinha.
ResponderEliminarO forno lembra-me sempre o cheirinho a pão quente,pois,desse já quase extinto.
Abraço,
mário
O progresso (?) é inevitável, mas traz consigo uma devastação que dói.
ResponderEliminarLindo seu blogue, um grande contributo para a preservação da memória das aldeias portuguesas. Parabéns pela iniciativa.
;))