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Tempo de carambina Trás os Montes



Assim estava Pedome hoje. Fustigado pelo sinceno, recheado de carambina e carambelo, com frio de todos deixar engaranhados. Sorte que é tempo de provar o fumeiro, provar os chisquetes, as alheiras ou por umas linguiças nas brasas. Não há frio que uns canhotos e uns rijões não afastem.
A foto é de Albano Nascimento, a quem deixo aqui um abraço de obrigado.

Cores de Outono Trás os Montes


Vão-se as folhas, foi-se o Verão e entre um e outro, aparecem os tons acastanhados do que já foi uvas, já deu vinho e se prepara para um novo ciclo.
Pelo meio virá o Inverno rigoroso, de geadas, vento, chuva e provavelmente neve.
Assim se faz o ciclo da vinha, assim também é o ciclo da vida.
Bom fim-de-semana

Sasonal Trás os Montes


Despeçam-se desta vista. Chegou definitivamente o outono e as primeiras chuvas. Este verde que resta, será substituído pelo castanho outonal, pelo menos até chegar o branco das geadas.
Depois, com sorte, virá ainda mais branco, com a neve, a carambina, o carambelo e os candiotos da geada em dias de sinceno cerrado.
Será assim se São Pedro quiser, porque depois é garantido que pelo menos uma parte desta paisagem se cobrirá de negro, resultado dos incêndios que a hão-de fustigar nas ultimas semanas de agosto.

Interior Trás os Montes


Pois é, deve ser um sinal de que afinal o país não é assim tão grande nem diversificado. Quem olhar para esta foto e não conhecer a região, até poderá pensar que se trata do Alentejo. Mas não, apesar do olival, de ser bastante plano e seco, é no concelho de Valpaços.

Ano de muita erva... Trás os Montes



Já diz o povo e, como sempre com razão, que ano de muita erva, é ano de muita *erda.
Este é seguramente um desses anos, em Pedome e pelo país fora.
Uma coisa é no entanto inegável, este fartar de chuva e calor, trouxe um colorido fora do habitual, criando paisagens deslumbrantes como este quadro do fundo da quinta com vista para Nozelos.

Nocturna Trás os Montes


A energia eléctrica só chegou a Pedome em 1979, tal como a água publica canalizada. Actualmente, a iluminação publica, de tão banal, já nem é devidamente apreciada, principalmente por quem nunca andou de candeia ao vento. Com a luz artificial ou só com a natural, as cores nocturnas de Pedome ficam sempre bem.

Novembro com neve Trás os Montes


E a neve lá chegou a Pedome, democrática como é, também nos presenteou a todos com esta bela panorâmica. De qualquer forma, sem a ajuda da Profª Graça não teria sido possível vê-la. Muito obrigado.

EN 103 Trás os Montes

A principal rua de Pedome é a EN 103, uma estrada muito congestionada como se pode confirmar pela fotografia. Antigamente era habitual jogarmos aqui futebol, interrompendo o jogo quando passava algum carro e havendo sempre discussão a seguir sobre quem devia começar a jogada. À noite tem ainda outro encanto.

O ribeiro Trás os Montes


Nada, nesta quente altura do ano, como uma paisagem refrescante. Esta é fácil de identificar e faz parte do imaginário do blogue. Lamadeiras, claro.

Bucólico Trás os Montes

Numa só imagem, num cenário único, não fosse em Pedome, apanho várias fases evolutivas da actividade agrícola. Um burro, uma série de alfaias mecânicas, ao lado o palheiro do feno do Tio Luís e tudo sob o olhar atento de um cordeiro. Assim, com a luz do fim da tarde e as cores do início do Verão. Simples e bonito...

Maio Trás os Montes

Termina Maio, antigamente associado a dias de fome, em que a colheita do ano já se tinha extinguido completamente e a próxima ainda estava distante. Dias longos, de sol e de trabalho intenso. Entra Junho, volta a esperança e recomeça o ciclo.

Pulga Trás os Montes



A Pulga

Num ano especialmente agreste, de chuva, vento, neve e geada, ficam os tons da esperança numa Primavera esplendorosa.
A acompanhá-la uma foto da Pulga, zona mística de frescura, moínhos, lameiros e carvalhos.

Frio Trás os Montes


Pois nem de propósito, se ainda ontem falava do frio e da geada, cá está a neve. Linda como sempre, trazendo um ar melancólico e ainda mais adorável a Pedome. E desta vez não é uma simples neve de Fevereiro, é neve a sério como se pode comprovar pela espessura na valeta.
Agradeço à Graça Gomes pela bela foto que quiz que partilhassemos com ela.

"...Branca e leve, branca e fria
Há quanto tempo a não via
E que saudades Deus meu!..."

De: Anónimo

Inverno Trás os Montes

A nostalgia do fim de um dia de Inverno. Tempo de Natal, de visitar os amigos, de frio, neve, gelo e geada. Tempo de preparação para um novo ano.

Espero que o Natal, por onde quer que tenha sido, vos tenho corrido de feição. Agradeço comovido os votos expressos neste blog.

Ponte Pulga Trás os Montes


Satisfazendo o desejo do "gringo" aqui ficam duas fotos da ponte da pulga. Com as cores de Outono à mistura e um arreliador "sinceno" enquadrando o limite do concelho. Fica-me uma pergunta, a admiração pelo local, será pela ponte em si ou pela curva da estrada, de onte tanta gente e não só motociclistas, guarda menos boas recordações?

Por-do-sol Trás os Montes

Enquanto se espera pela água, a das chuvas e a das torneiras, fica aqui um magnífico por-do-sol em Pedome gentilmente cedido pela Graça.

Pedome Trás os Montes

A tal vista...
Das Antas tem-se uma perspectiva diferente de Pedome. O pequeno aglomerado de casas, parece daqui ainda mais grandioso.
O lugar continua bucólico como sempre, embora o caminho para lá chegar seja cada vez mais complicado.
Mas vale a pena, se vale. Quando puderem experimentem. Levem tempo que não se vão arrepender.
Bom fim de semana.

Pedome Trás os Montes

Que este fim de semana todos os caminhos levem a Pedome. Se assim for, por lá nos veremos. Se assim não for, que Pedome esteja convosco.
Uma boa Páscoa.

Incêndios Trás os Montes

Quem diria. Nem se tinha ainda chegado ao meio de Março e aí estava o primeiro incêndio em Pedome. Um incêndio igual às outras dezenas que fustigaram o mato em redor nos últimos 30 anos. Começou no sítio do costume, na Fontinha e lá foi lavrando ao sabor do vento. Os suspeitos, os do costume.
Eram 19 horas quando começou e levou pouco mais de duas horas a que os bravos bombeiros de Lebução o conseguissem dominar.
Mas, eis que por volta da meia noite o desgraçado do incêndio se reacende. Na aldeia, a população cansada pela sementeira da batata ou abatida por mais uma derrota do Benfica, já dormia. Tocou a dois notívagos a preocupação. Desatam a telefonar para as entidades competentes e é aí que se percebe que viver no recôndito interior é um perigo.
De Vila Real, ao telefone diziam que não havia meios, os bombeiros de Lebução só trabalham de tarde, os de Valpaços estavam noutro incêndio e como o incêndio ainda estava a uns trezentos metros do concelho de Chaves, estes não poderiam intervir, nem sequer os da Castanheira que estavam a pouco mais de um quilómetro.
Perante a nossa incredulidade e persistência aconselharam-nos a ligar para a protecção civil de Valpaços que supostamente teria a jurisdição do assunto.
Aí então, veio ao de cima toda a inoperacionalidade do sistema. A Engª de turno responsável da protecção civil de Valpaços, depressa nos disse que não havia nada a fazer, não havia meios. Mostrando toda a incapacidade, seja por inutilidade própria ou por falta de autoridade que lhe permita fazer a coordenação dos meios, foi-nos claramente explicado que não havia mesmo nada a fazer. Perante os factos de que havia habitações em perigo, dada a proximidade, foi-nos então referido que seria contactado o Sr. Presidente da Câmara, o qual, por sua vez, deliberou que o assunto era dos Bombeiros que não havia.
Sorte a de Pedome que o vento mudou e o incêndio acabou por se extinguir senão o encontro do fim que este blog perspectiva, teria acontecido mais cedo.
Como diria o outro: E esta hem?

Almas Trás os Montes

Depois de vos actualizar com o tempo que faz em Pedome, parece-me bastante oportuno esta foto do por do sol em Pedome. Foi tirada das Almas.
Afinal de contas, onde quer que estejamos, o sol que nos ilumina e aquece é sempre o mesmo. Independentemente de que lingua se fale, o astro rei que ilumina Pedome, é o mesmo que às vezes também se vê no Alasca ou do alto da torre Eiffel.
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